As
coisas, quando foram criadas por Deus, eram harmônicas e retas. Isso nos mostra
que devemos procurar os padrões de avaliação no início das obras de Deus.
Quando Jesus foi ensinar contra o divórcio, ele se referiu ao “princípio” como
um padrão (Mateus 19:8). Quando Pedro quis legitimar perante os judeus a
experiência dos crentes gentios com o Espírito Santo, ele argumentou que ela
estava de acordo com a forma como o Espírito Santo fora derramado no princípio
(Atos 11: 15).
Em
matéria de religião devemos desconfiar do que é novo. Paulo chama de “vento de
doutrina” as modas doutrinárias sem origem remota. Se alguém diz que descobriu
algo até agora encoberto, isso deve ser objeto de desconfiança.
Igrejas que
têm um discurso contextualizado com a lógica do capitalismo recente não são
igrejas apostólicas. O catolicismo romano, com a sua ideia de que os bispos são
sucessores dos apóstolos, acredita que, em que cada período, a hierarquia da
igreja pode mudar a sua estrutura e acrescentar doutrinas. A pretensa
antiguidade do catolicismo se refere apenas a instituição, não ao seu ensino,
já que os concílios estão sempre acrescentando doutrinas e reorganizando a
“igreja”.
É verdade que
há mentiras antigas, mas a verdade é necessariamente antiga. Há mentiras novas,
mas a verdade religiosa é sempre antiga.
João Wesley, o
grande avivalista do século XVIII, disse:
“Mas toda doutrina nova deve ser errônea, pois a velha religião é a única verdadeira. E nenhuma doutrina pode ser correta, a não ser que seja idêntica aquela ´que era desde o princípio’ ”.
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