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quarta-feira, 13 de julho de 2016

DIA 13 DE JULHO DE 2016: Paixão pelas Almas - Por Glauco Barreira M. Filho


PAIXÃO PELAS ALMAS

         Robert M. McCheyne foi um dos mais intrépidos e poderosos pregadores que o mundo já conheceu. Herdeiro do zelo dos antigos metodistas (Whitefield e Wesley), ele foi o instrumento de Deus para um grande reavivamento na Escócia. Embora tenha morrido cedo, a sua influência foi muito além de sua idade.
         McCheyne era um homem de oração. O seu semblante angelical ao sair da oração privada, sem nenhuma palavra, colocava uma congregação inteira em lágrimas.
         A sua pregação era cheia de compaixão, sendo marcada pelo clamor intenso para que os homens se reconciliassem com Deus.
         Nesse final de ano, nós teremos vários eventos evangelísticos. Nós teremos o culto de natal e uma grande cruzada evangelística no anfiteatro da Beira-Mar no dia 26 de dezembro. Muito mais do que euforia, nós precisamos do amor pelas almas que tinha McCheyne. Que as suas palavras abaixo possam aquecer os nossos corações:


“E aqui eu quisera fazer notar o que a mim me parece um defeito na pregação em minha amada Escócia. Muitos ministros estão acostumados a mostrar Jesus Cristo diante do povo. Expõe clara e belamente o evangelho, mas não clamam aos homens para entrarem no Reino. Agora, Deus diz: ‘Exortai’ – rogai aos homens -, persuadi aos homens. Não somente aponta a porta aberta, mas compele os homens a entrar por ela. Oh! Sejamos mais misericordiosos para com as almas, para que possamos colocar nossas mãos sobre os homens e guiá-los com suave e doce contato ao Senhor Jesus Cristo” (Robert M.  McCheyne)

terça-feira, 12 de julho de 2016

DIA 12 DE JULHO 2016: As Graves Consequências da Soberba - Por Rev Glauco Barreira M. Filho

AS GRAVES CONSEQUÊNCIAS DA SOBERBA


“É soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e CONTENDAS DE PALAVRAS, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas” (I Timóteo 6: 4). 
         A soberba leva as pessoas a procurar divergir de outras para se auto-afirmar. Quando não há motivos reais para divergir, as pessoas procuram encontrar contenda no uso das palavras. Embora se esteja falando da mesma coisa, isso é ignorado, pois basta que as palavras sejam diferentes para o soberbo contender.
         No livro IV de seu COMENTÁRIO LITERAL AO GÊNESIS, Santo Agostinho disse: “Com efeito, eu já disse que quando se conhece uma coisa, não se há de preocupar a respeito de palavras".
         Brigam por palavras os que não têm nada mais porque brigar.
         De acordo com o texto de I Timóteo 6: 4, da soberba nasce a contenda de palavras e a INVEJA. No livro XI do COMENTÁRIO LITERAL AO GÊNESIS, Santo Agostinho explica:

“Mas, a inveja segue a soberba, não a precede. A inveja não é motivo para ensoberbecer, mas a soberba é motivo para invejar. Como a soberba é o amor à excelência própria e a inveja é o ódio à felicidade alheia, logo se manifesta de onde nasce a inveja. Com efeito, quando alguém ama sua excelência, inveja os que são iguais porque lhe são equiparados, ou os inferiores, para não lhe serem equiparados, ou os superiores, porque não conseguem iguala-los”.


         Com a inveja, por sua vez, nascem as porfias, as blasfêmias e as ruins suspeitas. Tudo, porém, nasce da soberba. Guardemos o nosso coração da soberba, fonte de todos esses males.

domingo, 10 de julho de 2016

DIA 10 DE JUL 2016: A SABEDORIA DE GANHAR ALMAS - Por Rev. Glauco Barreira M. Filho

A SABEDORIA DE GANHAR ALMAS

Quando William Booth, o “pai” do “exército da salvação” e um dos maiores evangelistas da história, começou a pregar em grandes congregações, ele ficava nervoso porque sentia a responsabilidade de impressionar o auditório. Catherine, sua esposa, o criticava por isso, dizendo que ele perdia a liberdade do Espírito por temor da opinião dos homens. Numa certa ocasião, ela lhe deu este grande conselho:

“ORA PARA TER A SABEDORIA QUE GANHA ALMAS, E NUNCA TE IMPORTES COM A IMPRESSÃO QUE O PREGADOR DEIXA, SE A PALAVRA PREGADA TEM EFEITO.”

         Há duas grandes lições aqui. A primeira é que a sabedoria que importa não é aquela que nos faz parecer inteligente ou eloqüente, mas é aquela que ganha almas. A segunda lição diz respeito ao resultado da palavra pregada. Devemos levar em conta o resultado.
         De que adianta obter os aplausos, a admiração e os elogios após uma pregação, se ninguém se converteu? Qual a vantagem de ser um grande orador se os ouvintes não estão renunciando o pecado e mostrando frutos dignos de arrependimento?
         É preferível ser um simples pregador, com pouca cultura e oratória monótona, mas que ganhe almas do que ser um homem culto e eloqüente que agrada os ouvidos, mas não abala o coração.

         A minha oração a Deus é:

         “Senhor, ajuda-me a ganhar almas. Não desejo impressionar homens ou obter elogios, mas desejo afoguear suas consciências, abalar seus corações, trazê-los aos pés de Cristo. Dá-me mais poder e mais unção. Tira o meu ego e põe Cristo a falar através de mim. Concede-me uma só sabedoria, a sabedoria de ganhar almas!”

sexta-feira, 8 de julho de 2016

DIA 08 DE JUL 2016: AMOR A CRISTO - Por Rev. Glauco Barreira M. Filho

AMOR A CRISTO

“A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo. “(Salmo 84:2)

         Qual o motivo de as pessoas estarem na igreja hoje? Seria carência afetiva, necessidade de associação ou outra coisa do tipo? O que posso dizer é que já tivemos períodos na história da igreja cristã em que as pessoas estavam nas congregações por que tinham sede de Deus.
         No passado, a espiritualidade não era confundida com movimentos e programações. O culto não era um show, mas adoração reverente. A pregação não era consistente em palavras carismáticas de um animador de auditório, mas no tocar da trombeta de Deus. Dentro dessa conjuntura, o homem admirado era o contemplativo, profundo, reverente, nunca ocioso ou falador.
         Paulo diz que a igreja deve buscar com zelo os dons espirituais (I Cor. 14: 1) e que o crente deve ser fervoroso de espírito (Romanos 12: 11). Devemos ser cheios do Espírito (Efésios 5: 18). Devemos orar sem cessar (I Tessalonicenses 5: 17). Nossa comida deve ser fazer a vontade de Deus (João 4: 34). Devemos buscar as coisas que são de cima (Colossenses 3: 1, 2).
         Não devemos extinguir o Espírito (I Tess. 5: 19), nem falar em demasia (Tiago 1: 19; Efésios 4: 29, 30). Não devemos ser ociosos (II Tess. 3: 8-10), mas devemos otimizar o tempo (Efésios 5: 15, 16).
         Amemos a Deus de todo coração, alma, força e entendimento!!!


         “Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!” (I Cor. 16: 22)

quinta-feira, 7 de julho de 2016

DIA 07 DE JULHO 2016: O GRAVE PECADO DA FORNICAÇÃO ( REV. GLAUCO BARREIRA M. FILHO)

O GRAVE PECADO DA FORNICAÇÃO

“Fugi da fornicação. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” (I Cor. 6:18)
         A fornicação (sexo antes e fora do casamento) é um grave pecado. No Velho Testamento, era apenado com a morte. O Novo Testamento exclui penalidade de morte física, mas exige providências disciplinares (I Cor. 5: 9-13).
         A fornicação é um pecado “contra o próprio corpo”, isto é, é um pecado contra a própria dignidade a que foi elevado o corpo pela redenção. A Bíblia diz o seguinte sobre o corpo:

“Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Coar. 6: 19)

“Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.” (I Cor. 6: 15)

“...Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.” (I Cor. 6: 13).

         Quem comete fornicação comete sacrilégio, profana a habitação de Deus. Tal pecado é terrível demais! Só um Deus misericordioso como o da Bíblia para ainda perdoar quem comete tal desmando!
         Os que vivem em fornicação estão espiritualmente mortos e não herdarão o Reino de Deus (I Cor. 6: 9-11).
         Se alguém caiu nesse grave pecado, deve arrepender-se profundamente. Se fosse nos dias do Antigo Testamento, deveria “se vestir de saco e colocar cinza na cabeça”, mas, sendo nos dias do Novo Testamento, deve se contristar, se arrepender e se submeter à disciplina. É inadmissível que quem tenha cometido esse pecado se entregue a cantorias, pois é à oração que se deve entregar (Tiago 5: 13)

“Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4: 9, 10)

         Quem, sendo solteiro, cometeu o pecado da fornicação deve reparar o dano pelo casamento, se tiver condições de manter o lar e fazer o outro cônjuge feliz. O casamento, porém, será imprescindível, se do pecado resultar gravidez. Se for o caso em que é aceitável não casar, a pessoa deve se afastar da outra com quem caiu para não dar lugar à carne. Quem não tomar uma dessas atitudes é porque provavelmente não se arrependeu.
         Finalmente, devemos nos lembrar que há pecados que devem ser enfrentados, mas a fornicação é um pecado do qual se deve FUGIR. Só os precavidos e vigilantes é que vencerão:

“Fugi da prostituição” (I Cor. 6: 18)

“E ela lhe pegou pela sua veste, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua veste na mão dela, e FUGIU, e SAIU PARA FORA” (Gênesis 39:12)

terça-feira, 5 de julho de 2016

DIA 05 DE JUL DE 2016: OS CÍNICOS DOS ÚLTIMOS DIAS - Por Rev. Glauco Barreira M. Filho


OS CÍNICOS DOS ÚLTIMOS DIAS


Alguns sociólogos e filósofos dizem que estamos vivendo a era da razão cínica. Pensamentos são desenvolvidos com indiferença para o certo e para o errado, como se o homem estivesse acima do bem e do mal. As pessoas fazem de conta que não há padrões morais, ou, então, admitindo-os, praticam o pecado, mas não o reconhecem em suas vidas, não sentem peso na consciência. Nas igrejas, há pessoas pecando com frieza, mentindo sem sentirem-se culpadas, sendo infiéis nos contratos. Para piorar, alegam sua “paz” e sua “tranqüilidade” como provas de que não estão fazendo nada de errado, como se os que as denunciam é que fossem injustos.

        Na época do profeta Isaías, esse cinismo já era conhecido:


“Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade e o ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova, e vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. ” (Isaías 1: 13, 14).

      Deus já estava irado com a calma cínica daquele povo. Veja Isaías 58: 1- 11.

       Nos dias dos apóstolos, muitos cínicos estavam infiltrados nas congregações semeando contenda e exibindo seu mau testemunho com total indiferença ética. Pedro diz que eles viviam engodando as almas inconstantes (II Pedro 2: 14), isto é, os menos experientes. Sobre eles, disse Pedro:

            “Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. ” (II Pedro 2: 18-19).

      Judas dá o perfil desse tipo de gente:

“Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor, são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas. ” (Judas 12)

    Note que Judas diz que eles se apascentam a si mesmos sem temor, ou seja, eles não reconhecem autoridade, fazem como querem sem se orientar pela sabedoria de pastores. São levados pelos ventos de uma parte para outra (estrelas errantes – Judas 13), ou seja, não se fixam em nada, são inconstantes.  São árvores murchas, nuvens ou fontes sem água (I Pedro 2: 17). Anunciam muita coisa, mas não fazem nada frutífero.
     Os cínicos são atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades (II Pedro 2: 10). Falam mentiras tranqüilamente, pois têm cauterizada a sua própria consciência (I Timóteo 4: 2). São avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.... Não irão, porém avante; porque a todos será manifesto o seu desvario. ” (II Timóteo 3: 5 - 9)

      Os cínicos proliferarão nos últimos dias, trazendo aos pastores tempos trabalhosos (II Timóteo 3: 1). Cabe a toda a igreja orar para que Deus nos livre deles!





domingo, 3 de julho de 2016

DIA 03 DE JUL 2016: A VERDADE É ANTIGA - Por. Rev. Glauco Barreira M. Filho


           As coisas, quando foram criadas por Deus, eram harmônicas e retas. Isso nos mostra que devemos procurar os padrões de avaliação no início das obras de Deus. Quando Jesus foi ensinar contra o divórcio, ele se referiu ao “princípio” como um padrão (Mateus 19:8). Quando Pedro quis legitimar perante os judeus a experiência dos crentes gentios com o Espírito Santo, ele argumentou que ela estava de acordo com a forma como o Espírito Santo fora derramado no princípio (Atos  11: 15).
          Em matéria de religião devemos desconfiar do que é novo. Paulo chama de “vento de doutrina” as modas doutrinárias sem origem remota. Se alguém diz que descobriu algo até agora encoberto, isso deve ser objeto de desconfiança.
  Igrejas que têm um discurso contextualizado com a lógica do capitalismo recente não são igrejas apostólicas. O catolicismo romano, com a sua ideia de que os bispos são sucessores dos apóstolos, acredita que, em que cada período, a hierarquia da igreja pode mudar a sua estrutura e acrescentar doutrinas. A pretensa antiguidade do catolicismo se refere apenas a instituição, não ao seu ensino, já que os concílios estão sempre acrescentando doutrinas e reorganizando a “igreja”.
É verdade que há mentiras antigas, mas a verdade é necessariamente antiga. Há mentiras novas, mas a verdade religiosa é sempre antiga.
João Wesley, o grande avivalista do século XVIII, disse:
“Mas toda doutrina nova deve ser errônea, pois a velha religião é a única verdadeira. E nenhuma doutrina pode ser correta, a não ser que seja idêntica aquela ´que era desde o princípio’ ”.