“O ANTIGO QUE SE FAZ NOVO”
Por: Rev .
Glauco Barreira M. Filho
NOVIDADE DE VIDA
“E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora
vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte” (Romanos 6:21)
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Algumas pessoas costumam achar que os novos convertidos são
pessoas frágeis, suscetíveis de cair em seus velhos pecados. Isso seria algo
que recomendaria cuidado e acompanhamento por parte daqueles que os orientam
nos seus primeiros passos.
Na verdade, essa concepção errônea de conversão decorre do
fato de que a maioria das pessoas que atendem a um apelo em nossos cultos não
se converteram ainda, mas apenas manifestaram um grau de abertura para o
evangelho. Tais pessoas realmente precisam de cuidado e acompanhamento, mas
isso porque ainda estão no processo de evangelização e não no de discipulado,
conforme imaginamos.
Quando a conversão realmente acontece, a pessoa sente repúdio
pelos seus velhos pecados (Romanos 6: 1), além de amar muito a Cristo por saber
que seus pecados foram perdoados (“a quem muito é perdoado muito ama”).
Um roqueiro convertido não é alguém suscetível a voltar para
o rock, antes, é alguém que não suporta mais ouvir esse tipo de música. Ele
pode ser tentado por outras coisas, mas abominará o pecado específico no qual
estava. Isso faz com que eu não acredite na
“conversão” de certos cantores de forró que agora estão sendo
“forrozeiros” na igreja.
Aqueles que são educados na igreja, mas começam a simpatizar
com as coisas do mundo também não se converteram. Jovens que apreciam músicas
estranhas, roupas exóticas, tatuagens, brincos, esportes radicais, não
conheceram a Cristo.
Eu era surfista quando não tinha Cristo. O surf assim como os
skates estão ligados no mundo a uma sub-cultura contrária aos valores do
cristianismo. Sem que ninguém tivesse me dito qualquer coisa sobre isso, eu
sabia que não podia ser um surfista de Cristo. Eu tinha apenas 14 anos e a
igreja em que eu estava era liberal, mas a minha consciência regenerada me
dizia que eu tinha que fazer a opção entre o surf ou Jesus.
Jesus disse que tínhamos que nascer de
novo. Exige-se uma mudança radical, uma quebra, uma ruptura. Sem negação do eu,
sem arrependimento, sem cruz não há céu!
SOLI
DEO GLORIA.
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