Por: Rev . Glauco Barreira M. Filho
A VERDADE A QUALQUER
PREÇO
“ Paz se possível, porém a verdade a qualquer preço!” (Martinho Lutero)
“ Paz se possível, porém a verdade a qualquer preço!” (Martinho Lutero)
A palavra “verdade” hoje já não tem o impacto
que já teve em dias pretéritos. As pessoas falam em “verdade subjetiva”,
“verdade relativa”, etc. O perspectivismo que ensina que nem uma coisa é algo
em si mesmo, mas pode se tornar em várias outras, dependendo da perspectiva de
quem a considera, domina o mercado filosófico.
O homem comum subjugado pela mentalidade
mundana não tem autoconsciência filosófica, desconhece os pressupostos teóricos
que o influenciam. No entanto, ele perfilha com precisão o perspectivismo
desenvolvido de modo temático pelo filósofo.
Dentro desse escopo, tudo é banal, trivial,
superficial e sem valor. Não vale a pena apegar-se a nada.
Se desejarmos mudar as coisas, nós temos que
influenciar a cosmovisão da sociedade, fazendo a apologia preliminar da
existência de absolutos.
Pensar corretamente, todavia, não é apenas ter
capacidade de explicar as coisas com acerto. A verdade deve ser racional e
existencial. A verdade eterna que pregamos não atingirá outras pessoas se não
determinar em nós um modo de vida congruente.
As pessoas que se dizem cristãs hoje escolhem
uma “igreja” para se congregarem apenas baseadas em critérios pragmáticos como
amizade, oportunidade, possibilidade de ascensão, etc. Não se preocupam com a
verdade. Há crentes trocando igrejas bíblicas que se reúnem em pequenos templos
por igrejas heréticas que tem amplo estacionamento, “estrutura” para a família
e entretenimento para os filhos.
Agir em detrimento da verdade apesar de não
negá-la abertamente parece ser algo que, à primeira vista, só tem efeitos
privados ou pessoais. A pessoa, todavia, que age assim contribui para
enfraquecer a idéia de verdade entre os homens, bem como para reproduzir e dar
continuidade ao perspectivismo. Ela está contribuindo para que o mundo se torne
mais mundo. Ela está deixando para os filhos aquela sociedade acerca da qual
Jesus perguntou se nela ainda acharia fé.
Vamos amar a verdade e viver de acordo com ela.
A. W. Tozer disse que desejava duas coisas na sua vida, ou seja, a verdade e a
felicidade. No entanto, ele disse que se tivesse que escolher entre as duas,
ele escolheria a verdade. Afinal de contas, ele teria muito tempo para ser
feliz no céu!
SOLI DEO GLORIA.
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