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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ref. Dia 13.10.2016: A VERDADE A QUALQUER PREÇO

“O ANTIGO QUE SE FAZ NOVO”
Por: Rev . Glauco Barreira M. Filho
A VERDADE A QUALQUER PREÇO
“ Paz se possível, porém a verdade a qualquer preço!” (Martinho Lutero)
A palavra “verdade” hoje já não tem o impacto que já teve em dias pretéritos. As pessoas falam em “verdade subjetiva”, “verdade relativa”, etc. O perspectivismo que ensina que nem uma coisa é algo em si mesmo, mas pode se tornar em várias outras, dependendo da perspectiva de quem a considera, domina o mercado filosófico.

O homem comum subjugado pela mentalidade mundana não tem autoconsciência filosófica, desconhece os pressupostos teóricos que o influenciam. No entanto, ele perfilha com precisão o perspectivismo desenvolvido de modo temático pelo filósofo.
Dentro desse escopo, tudo é banal, trivial, superficial e sem valor. Não vale a pena apegar-se a nada.
Se desejarmos mudar as coisas, nós temos que influenciar a cosmovisão da sociedade, fazendo a apologia preliminar da existência de absolutos.
Pensar corretamente, todavia, não é apenas ter capacidade de explicar as coisas com acerto. A verdade deve ser racional e existencial. A verdade eterna que pregamos não atingirá outras pessoas se não determinar em nós um modo de vida congruente.
As pessoas que se dizem cristãs hoje escolhem uma “igreja” para se congregarem apenas baseadas em critérios pragmáticos como amizade, oportunidade, possibilidade de ascensão, etc. Não se preocupam com a verdade. Há crentes trocando igrejas bíblicas que se reúnem em pequenos templos por igrejas heréticas que tem amplo estacionamento, “estrutura” para a família e entretenimento para os filhos.
Agir em detrimento da verdade apesar de não negá-la abertamente parece ser algo que, à primeira vista, só tem efeitos privados ou pessoais. A pessoa, todavia, que age assim contribui para enfraquecer a idéia de verdade entre os homens, bem como para reproduzir e dar continuidade ao perspectivismo. Ela está contribuindo para que o mundo se torne mais mundo. Ela está deixando para os filhos aquela sociedade acerca da qual Jesus perguntou se nela ainda acharia fé.
Vamos amar a verdade e viver de acordo com ela. A. W. Tozer disse que desejava duas coisas na sua vida, ou seja, a verdade e a felicidade. No entanto, ele disse que se tivesse que escolher entre as duas, ele escolheria a verdade. Afinal de contas, ele teria muito tempo para ser feliz no céu!

SOLI DEO GLORIA.

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