A MORTE DO ÍMPIO E A MORTE DO CRENTE
por: REV. Glauco Barreira M. Filho
por: REV. Glauco Barreira M. Filho
O grande filósofo Voltaire fez parte de um grupo
de intelectuais blasfemos que encheu a França de incredulidade. Na hora da
morte, porém, ele sentiu o horror do juízo de Deus sobre si e ficou furioso com
os seus comparsas. Os filósofos D’ Alembert, Diderot e outros vinte que o
conheciam não puderam se aproximar dele quando estava no leito. Voltaire
gritava: “Retirai-vos! Fora! Que glória infame conseguistes para mim!”. Muitos
dos médicos de Voltaire se retiravam, afirmando que a morte de um ímpio era
terrível demais. Ao ouvir seus gritos, o Marechal Richelieu fugiu de sua cabeceira,
declarando que era por demais terrível suportar aquela visão.
Em
uma das visitas a Voltaire, o médico o encontrou em agonias profundas,
exclamando: “Fui abandonado por Deus e pelos homens”. Depois disso, ele disse:
“Doutor, dar-te-ei metade do que possuo se me deres mais seis meses de vida”. O
médico respondeu que ele não viveria nem seis semanas. Voltaire respondeu:
“Então vou para o inferno”. Em seguida, ele expirou.
Quão diferente da morte de Voltaire foi a morte do crente John Arthur Lyth.
Esse servo de Deus disse: “Logo estarei com Jesus. Talvez eu esteja por demais
ansioso. Isso é a morte? Ora, ela é melhor que a vida! Diga-lhes que morro
feliz em Cristo.”
O inflamado pregador David Brainerd, conhecido pela evangelização dos índios,
disse as seguintes palavras na proximidade de sua morte:
“Meu desejo é servir a Deus e ser completamente devotado à Sua glória; este é o
céu pelo qual anseio, esta é a religião e minha felicidade, e sempre foi, desde
que julguei ter uma verdadeira religião. O guardião está comigo; por que a
carruagem custa tanto a chegar? Por que tardam as rodas de Sua carruagem?”
E você? Como será a sua morte?
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