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sexta-feira, 24 de junho de 2016

DIA 24 DE JUN 2016: A IGREJA, ISRAEL E AS NAÇÕES ( REV. GLAUCO BARREIRA M. FILHO)

A IGREJA, ISRAEL E AS NAÇÕES
           
            O grupo islâmico Hamas não é apenas um grupo terrorista dentro dos países muçulmanos, ele representa o pensamento muçulmano. Se os países islâmicos não apoiassem esse grupo já o teriam destruído juntamente com suas bases militares. Como Israel pode facilmente localizá-los e os líderes dos países islâmicos não?

            Foi o Hamas que quebrou o acordo de trégua, gerando a necessidade de os israelenses se defenderem. O Hamas não só usa escudos humanos, mas faz túneis de suas bases militares para regiões civis. Esses túneis são cheios de explosivos do Hamas. Quando Israel ataca uma base militar, os explosivos dos túneis, seguindo um efeito cascata, levam fogo até regiões civis, criando a impressão de que os bombardeios israelenses foram lá. O mundo, entretanto, não quer saber de intenções boas ou más, mas apenas da “segurança internacional”. Desse modo, Israel é visto como um aborrecimento e um peso. O mundo sempre odiou Israel e continua odiando, porque odeia a Deus.
            Ultimamente, o mundo vem protestando contra Israel porque fez bloqueio a Gaza e supervisiona os mantimentos para lá enviados. Ora, o grupo Hamas domina a faixa de Gaza e recebe armas através de tráfico ilegal. Israel envia constantemente mantimentos para Gaza e os navios humanitários que enviam mantimentos, depois de supervisionados, têm o seu mantimento enviado igualmente para Gaza. O mundo não quer que Israel ataque o inimigo em seu território e ainda quer que permita a chegada de armas para o inimigo? O bloqueio de Gaza é um modo pacífico de Israel se defender. O mundo, porém, quer a destruição desse povo. O nazismo não é mais só alemão, mas é mundial.
            Há três grupos no plano histórico de Deus: a Igreja, Israel e as Nações. A igreja foi escolhida como instrumento de expressão da graça de Deus. Sua missão não envolve guerras, mas, sim, a pregação do evangelho. A igreja é o povo celestial de Deus, sua luta é espiritual, sua ética é a da não-resistência.
            As Nações são o objeto da ira de Deus, pois perseguem a igreja e Israel. Israel é objeto da disciplina de Deus. Deus pune Israel através das Nações por recusar o evangelho, mas seu objetivo é, finalmente, reconciliar consigo o povo eleito. As profecias apontam para a reconciliação futura de Israel com Deus. As Nações, por outro lado, serão julgadas e punidas por oprimirem Israel.
            Israel é o povo terreno de Deus. Através de Israel, direta ou indiretamente, Deus executa seu juízo sobre as nações. Israel, diferentemente da igreja, deve lutar fisicamente para defender suas fronteiras, principalmente daquele que será o Anticristo.
            Não somos pacifistas no sentido de algumas filosofias “humanistas”. Se fôssemos, teríamos que recusar a inspiração do Velho Testamento.
A igreja não deve defender-se com armas sob hipótese alguma, pois é o povo celestial e espiritual de Deus. Israel, todavia, deve defender-se de seus inimigos, pois é o povo terreno de Deus. Israel têm promessas terrenas e a igreja tem promessas celestiais. Um judeu só irá ao céu pela conversão a Cristo e assimilação na igreja, mas Deus promete bênçãos terrenas (e disciplinas específicas) para Israel enquanto Nação.
Alguns dirão que eu estou me contradizendo, estabelecendo um “ethos” diferenciado para a igreja e para Israel. Embora haja uma lei natural com os preceitos éticos básicos, eu observo que o todo da ética depende da revelação (não de uma “ética do discurso”) e de quem somos no plano de Deus.

Os que afirmam que os evangélicos bíblicos se contradizem são aqueles não conheceram a “MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS” (Efésios 3: 10)!

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