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quinta-feira, 9 de junho de 2016

REF. DIA 09 DE JUN 2016: A APOLOGÉTICA CRISTÃ


A APOLOGÉTICA CRISTÃ
Por: Rev. Glauco Barreira M. Filho
            
            Uma das bases da apologética (defesa da fé) protestante é a teologia pressuposicional. De acordo com essa doutrina, a idéia de Deus está plasmada em todo ser humano. Como diria Carl Jung, trata-se de um arquétipo universal.
            Dentro dessa premissa, nossa missão não é tanto a de provar a existência de Deus, mas, sim, a de derrubar os argumentos altivos que se levantam contra o conhecimento (inato) de Deus. O ateu diz no seu coração que não há Deus, procurando produzir em si um auto-engano, ou seja, buscando apagar o testemunho de seu próprio coração a favor da deidade.
Devemos derrubar as muralhas artificiais do ateísmo, pois, a partir daí, a idéia de Deus irá aflorar por si mesma. Nosso próximo passo será mostrar como Deus se auto-revela nas Escrituras Sagradas.
           A maior prova da teologia pressuposicional é o fato de até os ateus presumirem a existência de Deus em seus argumentos contra Deus. Quando uma pessoa diz que não há Deus porque existe muita maldade no mundo, ela nunca pergunta de onde lhe veio o discernimento para distinguir a maldade da bondade, a justiça da injustiça. Tal discernimento só pode ter vindo de Deus.
            Os cientistas evolucionistas procuram produzir vida em laboratório para provar que a vida surgiu por acaso e não por uma mente criadora. Eles não percebem que, se eles conseguissem produzir vida, eles o fariam através de suas próprias mentes criadoras e, logo, estariam provando não a evolução pelo acaso, mas a mente do Criador.
            Francis Schaeffer disse:
“Cada vez que um homem se comunica com outro, quer saiba quer não, até mesmo, se for o maior blasfemo que já viveu ou até o ateu insultuoso de Deus, até mesmo em seu xingamento, até quando diz ‘não há Deus’, ele testifica quanto ao que Deus é.”

        Os ateus mais ferrenhos (Nietszche, Marx, Freud, Dawkins) combateram a idéia de Deus com linguagem passional. Não pareciam estar combatendo uma idéia, mas, sim, uma pessoa. O modo pessoal como falavam contra Deus parece revelar que eles criam mais na existência de Deus que certos cristãos.
        Como alguém já disse, “o ateu não consegue achar Deus pela mesma razão que o ladrão não acha o policial”

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