DIREITOS HOMOSSEXUAIS?
Por: Rev. Glauco Barreira M. Filho
Como jurista cristão, mais do que ninguém, eu sou um
defensor dos direitos humanos. Defendo radicalmente o direito à vida, e, por
isso, sou contra o aborto. Defendo radicalmente a dignidade da vida humana, e,
por isso, sou contra o uso científico de células-tronco embrionárias. Sou
contra a discriminação racial e a intolerância religiosa.
Eu
lamento, porém, que os direitos humanos tenham sido desviados de seu curso
filosófico inicial. Hoje em dia, os bandidos se valem do discurso sobre
direitos humanos para se tornarem “vítimas”.
Os meios de comunicação corrompem famílias e crianças com programas
imorais, alegando o direito à liberdade de expressão.
O
pior de tudo é que estão falando agora em direitos homossexuais. Não nego que o
homossexual, enquanto ser humano que é, tem direitos como qualquer outra
pessoa. O que é esquisito é que o fato de ele ser homossexual seja fato gerador
de direitos.
Os
homossexuais não querem se valer do discurso universal de direitos humanos,
mas, antes, querem ter direitos PORQUE são homossexuais. Isso é uma tentativa
de colocar para a sociedade a tese vigente entre eles de que a homossexualidade
é um sinal de superioridade ou genialidade. Essa megalomania corrupta os leva a
se autodenominarem de “entendidos”.
Do
ponto de vista lógico, eu perguntaria: “Se deve haver direitos homossexuais,
haveria também direitos heterossexuais?”. Para aqueles que querem direitos para
essa “opção sexual”, eu perguntaria se não haveria de se cogitar em direitos
para outras, como os direitos dos que praticam bestialismo (sexo com os
animais), os direitos dos que praticam masturbação ou os direitos dos
necrófilos (que praticam sexo com os cadáveres). Todas essas colocações mostram
o absurdo de se falar em “direitos homossexuais”.
O
Direito, na verdade, deveria punir o homossexualismo quando levado a esfera
pública, ou seja, quando saísse da intimidade dos particulares. Isso porque é
um desvio moral que não deveria ser presenciado por crianças ou famílias. No
último caso, deveria ser desconhecido pelo Direito, mas nunca deveria ser
reconhecido.
Ficamos
a imaginar o que virá depois dos direitos homossexuais. Nos EUA, há um grupo
advogando direitos para a pedofilia homossexual: NAMBLA (Associação de Amor ao
Garoto Americano). O lema da associação é “sex by eight before it is too late”
(faça sexo aos oito anos, antes que seja tarde demais). Essa organização opera
abertamente e sob proteção constitucional. O seu jornal, cujo editor é um
professor, publica um boletim aos seus membros por todo o país.
Há
ainda os que acreditam que o incesto deve ser legalizado. O SEICUS (Conselho
Escolar de Informação Sexual dos Estados Unidos), grupo influente no
estabelecimento da educação sexual no programa da escola pública nos EUA, fez
circular um documento que sugere que os “pronunciamentos com respeito a
incestos” estão todos errados. Lamentam que o tabu do incesto “tenha impedido a
investigação científica”.
A
sociedade está se degenerando, mas o pior é que a corrupção está se
institucionalizando. Em todas as épocas, houve pecado, mas não a sua
institucionalização. A trombeta profética da igreja tem que soar!!!
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