“Se os demônios pudessem ver o evangelho sem nenhuma relação que interferisse em seu próprio egoísmo, não só veriam que ele é verdadeiro, mas o aprovariam de todo o coração... A razão pela qual os maus e os demônios aborrecem a Deus é porque o vêem relacionado com eles mesmos; seus corações se levantam em rebelião porque o vêem em oposição a seu egoísmo” (CHARLES FINNEY).
As
pessoas mundanas procuram alegar razões intelectuais para não aceitarem o
evangelho, mas na verdade, é o seu apego ao mundo e a sua indisposição para o
arrependimento que as afasta do evangelho.
Muitos
há que conseguem admirar a beleza e a coerência do evangelho sem que se
convertam realmente. Para tanto, eles se abstraem da mensagem. Eles conseguem
em um esforço hercúleo apagar a voz da consciência, evitando qualquer aplicação
prática e pessoal da mensagem. Aos poucos, essas pessoas vão se tornando
cínicas, duras e indiferentes.
Há
pessoas que dizem gostar da sã doutrina e afirmam sua fé nela. Isso, porém, só
dura até o dia em que os seus interesses colidem com a mensagem. A partir daí,
elas começam a ter “dúvidas” sobre o que afirmaram com tanta convicção. O
auto-engano as leva a dizer que estão revendo suas convicções à luz da
“maturidade” que adquiriram.
Há
inúmeras pessoas que dizem: “Pastor, eu aprecio muito a mensagem de vocês, mas
há um ponto, apenas um ponto em que discordo. Se vocês pudessem deixar de lado
esse ponto, então, eu me uniria a vocês!”. Quando observarmos bem, vemos que
esse “único ponto” é aquele em que os interesses da pessoa se conflitam com a
mensagem.
Apreciar
os aspectos da doutrina de Cristo que não incomoda não é virtuoso. É preciso
que prefiramos a vontade de Deus a nossa vontade quando ambas estiverem em
conflito.
Pr. Glauco Barreira M. Filho
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