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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O ANTIGO QUE PERMANECE NOVO: CONTEMPLAÇÃO DE CRISTO


Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo (ou contemplando), como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (II Cor. 3: 18).

            O segredo da transformação e do crescimento espiritual é olhar para Cristo e contemplá-lo. Os que não resolveram a questão dos seus pecados, entretanto, não poderão fazê-lo, pois a presença de Deus os confundirá e os atemorizará como fez com Adão após a queda. Os que dizem estar fitando Cristo, mas permanecem com seus pecados inconfessos, estão olhando para um ídolo, para um espectro, para um outro Cristo (II Cor. 11: 4). O prosseguimento nesse auto-engano os endurecerá para sempre, pois Deus permite que creiam na mentira os que não recebem com amor a verdade (II Tessalonicenses 2: 10-12).
            Contemplar a Cristo não é admirar uma projeção de nós mesmos, de nossos interesses e valores. Isso não nos levará a mudança, mas enrijecerá o nosso ego.
            Jesus nunca é como nós esperamos. Ele rejeitou o jovem rico que respeitava a lei e aceitou um publicano cafajeste (Zaqueu) que se arrependeu. Deus rejeitou o rei Saul porque começou um culto antes da hora e não matou todos os que eram do povo inimigo de Israel, mas aceitou Davi que cometeu adultério e homicídio. Ele aceitou Maria que aprendia a seus pés e rejeitou Marta que queria lhe servir. Ele aceitou que uma mulher estragasse um rico perfume para adorá-lo quando o dinheiro conseguido pela venda do perfume poderia alimentar muitos miseráveis. Ele aceitou o sacrifício de Abel e rejeitou o de Caim.
            Somente os que o contemplam o compreendem. É pela Palavra e não pelas nossas especulações que o contemplamos. É pelo Espírito que temos a visão de sua glória. É admirando-o que somos transformados.

“...Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!” (II Pedro 3: 18)

Pr. Glauco Barreira M. Filho

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