Por: Pr. Glauco Barreira M. Filho
A
cada dia que passo, eu me alegro mais ao ler os sermões que o intrépido pastor
presbiteriano escocês Robert M. McCheyne pregou no século XIX. No artigo de
hoje, eu gostaria de traduzir uma parte do sermão ocorrido em um culto de
comunhão:
“Tendes o amor de Deus em vossa alma, o
Espírito de Deus em vós outros? Como, pois, vos atrevereis a pisar o umbral
sequer de um teatro ou de uma taberna? O que?! O Espírito de Deus em meio a
extravagantes canções de um teatro, ou entre os tempestuosos jogos da taberna!
Vocês podem conceber? Sintam vergonha dessa prática blasfema! Não, deixai,
queridos amigos, deixai esses ídolos que hão de ser enjaulados com os demônios
e demais bestas imundas. Vós outros não deveis cruzar seus umbrais nunca mais.
E que direis dos jogos de dados, de naipes ou do baile?
Só quero dizer isso:
que, se os amais, é sinal de que nunca haveis experimentado as alegrias de ser
uma nova criatura. Se sentis o amor de Deus e do Espírito em vós outros, não
buscareis o prazer das alegrias pecaminosas, senão que arredareis de vós outros
as ansiedades vãs dos naipes e o barulho insensato dos dados.... Que direi da
forma de vestir? Para uma jovem crente, cheia de alegria e fé, um rapaz, para
galanteá-la, lhe ofereceu um adorno para seu cabelo, adorno que figurava um
ramo de flores. Ela não quis aceitar. O jovem insistiu para que aceitasse. Sem
rodeios, ela recusou. ‘Por que não quereis?’ Ah! – disse ela – como posso levar
coisas assim sobre minha cabeça, quando Cristo teve de ser coroado de espinhos?
O gozo de estar com Cristo é tão maravilhoso que converte todos os demais
prazeres em insípidos, áridos e sem vida.”
Oh! Quanto a igreja precisa ser santa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário